Os seus colaboradores são demasiado felizes no trabalho e estão motivados? Gostaria que eles odiassem a segunda-feira e desesperassem pela hora de saída desde o momento em que entram na empresa? Veja como pode fazer isso:
1. Não reconheça o seu trabalho e não lhes dê mérito nenhum
Reconhecer o trabalho dos seus colaboradores? Mas que lógica é que isso tem? Afinal não são pagos para trabalhar e fazer bem? Porquê que lhes havia de dar a “palmada nas costas” e dizer o quanto está satisfeito com o seu desempenho? Ou porquê que havia de lhes dizer que o seu trabalho foi extremamente importante para que aquele projecto finalmente visse a luz do dia?Ou que esse mesmo esforço fez com que cumprissem com aquele prazo apertadíssimo? Nem se incomode com isso!
2. Comunique unilateralmente
Já o povo diz: “Quando um burro fala, o outro baixa as orelhas”. Sempre que tiver algo para transmitir faça-o sem dar explicações, sem contextualizar e sem dar hipótese de contestação ou tempo de reacção. Mande e pronto!
3. Nunca lhes peça opinião nem lhes permita participar nas decisões
Mais um sábio ditado do povo: “Manda quem pode, obedece quem deve”. Mas já não tínhamos dito que era para fazer assim? Porquê que insiste em dar a sua opinião se ninguém a pediu? Acha mesmo que vai acrescentar alguma coisa de valor ou melhorar o processo? Além disso, já foi tudo decido por quem de direito e está aqui para cumprir, não para pensar!
4. Não lhes dê feedback, ou se der, ao menos que seja uma crítica negativa!
Não se esqueça que nunca, mas nunca deve dizer à sua equipa que as coisas estão a correr bem e que estão a desempenhar o seu trabalho de forma fantástica. Só se deve pronunciar quando as coisas correrem mal. Nesse caso, aponte o culpado, seja alarmista, diga sem pudor como os seus colaboradores são incompetentes e não sabem fazer o seu trabalho. Se possível, “sacuda a água do capote” e responsabilize outro. Ah! E feche logo o assunto sem lhes dizer como podem melhorar!
5. Trate-os como números/ mais uma peça da máquina com que trabalham
Ora bem, já tínhamos visto que paga aos seus colaboradores para fazerem, e bem feito. Também já vimos que é você quem manda incontestavelmente. Portanto, qual é o objectivo de os tratar como indivíduos e importar-se com eles, se no final de contas o que interessa é quanto produzem? Na realidade, são apenas uma pessoa que põe a máquina a trabalhar e como eles existem tantos que podem fazer o mesmo… Os números não mentem e o que interessa são os indicadores! Se o Manuel não pode fazer, o Joaquim faz de certeza! (ou será o Joaquim que não pode fazer e faz o Manuel? Bem, os nomes não importam!)
6. Sobrecarregue-os de trabalho
Principalmente os seus melhores colaboradores! Ora, se o José é assim tão bom no que faz e tem um bom ritmo de trabalho, também pode fazer mais umas coisas! Assim, é muito mais rentável e produtivo, nem que tenha de andar o dia todo de rastos, stressado, ficar até mais tarde ou até que tenha de interromper o trabalho que ele agora está a fazer para desempenhar aquela tarefa extra. Afinal você é o chefe, e o mundo tem de parar quando quer entregar serviço. O que importa são os indicadores, lembra-se?
7. Controle-os ao máximo!
Não há nada mais glorioso do que ser um bom capataz! Jamais, em tempo algum, confie nos seus colaboradores! Controle-os sempre! Pergunte-lhes constantemente por aquele produto/trabalho que só tem de estar pronto para o mês que vêm. Vigie sempre para ter a certeza de que realmente estão a fazer o que lhes manda e que não levantam os olhos nem para cumprimentar os colegas. E claro,não se esqueça de repetir incessantemente que o trabalho tem de aparecer feito!
# Com certeza que já percebeu que estas “dicas” não passam de uma sátira, mas atrevo-me a pensar que ainda há quem as leve a sério, concorde com elas e até as ponha em prática…
Por favor, não seja um Gestor de RH ou líder (chefe) desses!
FAÇA TUDO AO CONTRÁRIO DO QUE ACABOU DE LER! 🙂
Fonte: LinkedIn