Esforço e dedicação podem te fazer crescer, mas a paixão pelo que se faz é o diferencial para ser feliz profissionalmente. E esse foi o combustível de Alaíde da Silva Pereira Vitorino, que começou a trabalhar em escritórios de contabilidade aos 13 anos de idade, em um deles, permaneceu por seis anos, sempre comprometida e dedicada com as responsabilidades assumidas, persistente.
E a evolução exigiu dedicação. Era preciso trabalhar durante o dia e estudar à noite. “Aos 22 anos de idade, aproveitando oportunidades que foram surgindo, me tornei empresária da Contabilidade. Muito jovem, solteira, estudante, e enfrentando o preconceito conta as mulheres empreendedoras que existia na época, foi difícil. Um trabalho árduo, nele enfrentei vários obstáculos, mas eu tinha como convicção e meta, a conquista e a confiabilidade dos meus clientes”, contou.
Hoje Alaíde comemora seus 35 anos de vida profissional, tendo concluído o curso técnico em Contabilidade em 1980, e, quem pensa que ela se cansou, está enganado. “Não escolhi a profissão contábil, o universo foi me levando para esse caminho, e nele fui aprendendo, gostando, superando cada etapa e estou até hoje. Amo a Contabilidade”.
Natural de Rancharia, interior do Estado de São Paulo, a Contabilista começou na carreira no cargo de contínua em repartições públicas (officeBoy), em seguida passou para a legalização, depois o cargo de Recursos Humanos – RH, depois Escrita Fiscal e finalmente contábil, finalmente executora e gestora da minha empresa contábil. “Nas empresas em que trabalhei aprendi muito, com certeza agregaram muito, foi uma verdadeira escola da vida, da pratica – aprender fazendo”, disse.
Alaíde foi diretora no Sescon-SP/Aescon de 2003 a 2012, tendo retornado em 2013 onde permanece até o momento, além de ser também conselheira do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP e da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo – Fecontesp. Conheceu o Sindicato através da execução da própria profissão, participando de palestras, cursos e eventos.
Não foi apenas na vida pessoal que foi preciso ser forte. Alaíde foi casada durante 31 anos e está divorciada há quatro anos. Teve duas filhas: a primeira faleceu com dois meses de vida e Priscila Pereira Vitorino, que hoje tem 31 anos, e é psicóloga, além de ser a razão da sua existência. Para se divertir, Alaíde gosta de dançar, cantar, praticar caminhadas, teatro, e de ir à praia.
Foi muito difícil no inicio de minha carreira, a área contábil sempre foi muito boa para se atuar, tanto para o homem quanto para a mulher, hoje ela já não é mais predominante aos homens, a mulher conquistou e mostrou que é capaz para executar as tarefas, tanto quanto os homens. Os conhecimentos à informação, à legislação, um bom planejamento tributário e custos, uma boa consultoria e assessoria, superou esse paradigma.
Fonte: SINDCONT